segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mensagem reflexiva


Veja a história.

O papel higiênico é o bicho mais orgulhoso. Você entra no supermercado e ele tem uma ala exclusiva só dele — vip — enfileirado em pacotes de 2, 4, 6, 8 e 16 unidades.

Nas compras, ele é colocado em cima de todas as mercadorias. Você o pega por último ou coloca-o em um local reservado no carrinho. Ele já tem cara de orgulhoso. Na hora de passar as compras no caixa, logo é colocado no saquinho separado, porque ele não se mistura com os outros. É o único produto de limpeza que precisa de um cuidado especial.

Quando vai para o carro, você põe tudo embaixo, mas ele não; ele vai por cima, charmoso. Quando chega em casa, ele é colocado com cuidado em um local especial na dispensa.

Chegada a hora de ir para o trono, ele é colocado em uma casinha de acrílico ou numa casinha que até porta tem. Ele realmente é muito orgulhoso. Vem picotado, perfumado dos dois lados. Não conheço ninguém que fica cheirando papel higiênico. Quando alguém vai lavar o banheiro, toma bastante cuidado para não molhá-lo.
J
Mas um dia chega a grande hora dele. É usado. Tem gente até que não tem nem o trabalho de dobrá-lo depois de usar e deixa a mancha à mostra ao jogá-lo no lixo de qualquer jeito. Chegamos até a ter nojo do próprio papel que usamos. É realmente um produto muito orgulhoso. Enfim, pessoal, aí está o fim do papel higiênico: sujo e no lixo.


Concluo dizendo que seria tão bom que as pessoas entendessem que nós não nascemos para irmos para o lixo, e sim para o céu. Nossa prática constante é a de buscar as coisas do alto. Só assim podemos ser felizes e fazer o outro feliz.

Um grande abraço. ELi
ene

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